Espetáculo “Chiquita com Dendê” encerra temporada no Teatro Molière

CINEMA E TEATRO CULTURA

“Chiquita com Dendê” chega ao final da sua primeira temporada no Teatro Molière neste final de semana, com apresentações dos dias 25 e 26 – sábado, às 19h, e domingo às 18h. Rita Assemany subirá ao palco acompanhada pelo violonista Rudnei Monteiro, para fazer rir e emocionar e ainda recebe convidados especiais. No sábado (25), Chiquita receberá Juju Castelo Branco e Denny Palma.  Jujú Castelo Branco cresceu em um ambiente repleto de musicalidade, graças à vovó Lucinha Castelo Branco, que tocava violão, e ao pai Denny Palma, conhecido por seu suingue à frente da Banda Raça Pura. Com uma herança tão rica, era natural que Jujú se deixasse influenciar por essa atmosfera musical vibrante. Declaradamente apaixonado pelo samba, pagode e suas vertentes, Denny Palma, o pai,  está há 30 anos à frente da Banda Raça Pura, uma das bandas responsáveis pela revolução do pagode baiano nas décadas de 1990 e 2000. A Raça Pura estourou sucessos como O Pinto, A Juliana, Quebra e Samba, Passinho, Vai Ter Que Sambar, Vai Até O Chão, Quadradinho do Raça, Swing do Mexa, dentre outras.

“’Chiquita com Dendê’ é um recital satírico, um tratado íntimo, sensível e bem humorado, sobre a Bahia, escrito por Aninha Franco, para falar desta terra tão doce e tão árida, que apesar de todas as mazelas que sofre, século após século, década após década, não consegue nos fazer desencantar.” – diz Rita Assemany, que, durante o espetáculo, nos dá a sensação de passear pelas ruas e histórias de Salvador, contando e cantando a cidade através dos versos de alguns dos geniais artistas da terra. “De Massemba a Macetando!” – ainda nas palavras da atriz, que faz referências à belíssima e clássica canção de Roberto Mendes e ao sucesso de Ivete Sangalo no último Carnaval, chamando a atenção para a atualização do repertório que leva à cena, nesta temporada.

Rita Assemany – Atriz e diretora baiana, nascida em Salvador, e premiada por diversas interpretações no teatro e no cinema. Rita Assemany já se apresentou com “Dendê e Dengo” nos Festivais Internacionais de Teatro de Casablanca – em Marrocos; e de Zurique, na Suíça. Com uma carreira consagrada em cima dos palcos, ficou em cartaz com o espetáculo “Oficina Condensada” por mais de uma década, lotando casas em várias capitais do Brasil. Com “Medeia”, outro grande sucesso da sua carreira, fez também turnê nacional, com apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília; além de Salvador, onde permaneceu em cartaz por um ano. A convite do Instituto Goethe e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, fez temporadas internacionais, com apresentações em Stuttgart e Munique.

Ainda no teatro, recebeu quatro prêmios de melhor atriz com as interpretações de “Toda Nudez será Castigada”, “Oficina Condensada”, “Medeia” e “A Casa da Minha Alma”. Seu último espetáculos, o monólogo “Surf no Caos” conquistou críticas valiosas da respeitada jornalista e também atriz Marília Gabriela e do renomado ator e diretor teatral Elias Andreato. Como diretora, coordenou a Cia. Axé do XVIII durante seis anos; projeto que apoiava adolescentes egressos do projeto Axé, capacitando-os em diversas áreas das Artes Cênicas. Com eles, encenou três espetáculos: “Irôco”, “A Comida de Nzinga” e “Milagre na Baía”.

No cinema, integrou o elenco de importantes e premiados filmes da cinebiografia brasileira, a exemplo de “Abril Despedaçado” e “Central do Brasil”, do diretor Walter Sales; “Pixaim”, de Fernando Belens – que lhe rendeu 4 prêmios de Melhor Atriz, dentre os quais os dos Festivais de Curitiba e de Brasília; “O último cine drive-in”, dirigido por Iberê Carvalho; e “Entre Irmãs”, de Breno Silveira.  Em 2023, com o curta-metragem “ODE”, de Diego Lisboa, conquistou mais uma premiação de Melhor Interpretação, no Festival Santa Maria Video e Cinema (Rio Grande do Sul).

Para o streaming, algo recente na carreira da atriz, Rita atuou em “Depois do Universo” (Beyond the Universe) – produção da Netflix que se manteve por sucessivas semanas entre os três filmes mais vistos no mundo. Filmou “Máscaras de Oxigênio (Não) Cairão Automaticamente”, série com previsão de lançamento no segundo semestre de 2024, pela HBO MAX. E está no ar, neste exato momento, em “Justiça 2”, de Manuela Dias, pela Globoplay.

Rudnei Monteiro – Guitarrista e violonista. Começou a estudar violão erudito no Conservatório Amapaense de Música, dando continuidade aos estudos na Universidade Católica de Salvador e na Universidade Federal da Bahia, onde concluiu o Curso Superior de Instrumento. Foi diretor musical de Ivete Sangalo, com quem trabalhou de 1995 a 2004. Tocou nas bandas de Gerônimo; Carlos Pitta; e Daniela Mercury, com quem gravou o álbum “Balé Mulato”, ganhador do Grammy Latino em 2008. Em 2010, lançou seu primeiro CD autoral, “Abrigo de Canções”, com o apoio do “Conexão Vivo”. E participou do Brazilian Day em 2018, acompanhando a cantora Carla Visi, com quem desenvolve projetos musicais atualmente. 

Serviço:

Em cena nos dias 18, 19, 25 e 26 de maio, com sessões aos sábados às 19h, e domingos às 18h, no Teatro Molière da Aliança Francesa de Salvador, na Ladeira da Barra.

Ingressos: R$ 80,00 e R$ 40,00.

Venda de ingressos exclusivamente pelo WhatsApp: (71) 99921-2368.

Professores pagam meia entrada (R$ 40,00).

Grupos a partir de oito pessoas, com ingressos comprados conjuntamente, também pagam meia entrada (R$ 40,00).

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